E agora?
Em seu texto de hoje n’O Globo, em que defende a censura prévia às biografias, Chico Buarque abre fogo logo no início. Já no primeiro parágrafo acusa Paulo Cesar de Araújo, autor de Roberto Carlos em Detalhes, a biografia proibida do Rei, de ter dito que o entrevistou, mas “só que ele nunca me entrevistou”, […]
Em seu texto de hoje n’O Globo, em que defende a censura prévia às biografias, Chico Buarque abre fogo logo no início. Já no primeiro parágrafo acusa Paulo Cesar de Araújo, autor de Roberto Carlos em Detalhes, a biografia proibida do Rei, de ter dito que o entrevistou, mas “só que ele nunca me entrevistou”, asseverou Chico, num momento de memória fraca.
Chico Buarque deu entrevista, sim, a Araújo. E longa: foram quatro horas de conversa, em 1992. Não será este um caso de palavra contra palavra. Araújo tem a entrevista gravada e filmada. Há fotos também do encontro. Nelas, Araújo e Chico aparecem juntos, no sofá da casa do compositor carioca.
Na ocasião, Chico pareceu gostar de Araújo. Ao final da entrevista, autografou um exemplar do LP Construção com uma gentil dedicatória que começava assim: “Para o Paulo, meu amável interrogador(…)”.
E agora, Chico? Talvez seja mais um exemplo sobre a importância das biografias. Como as personalidades não se lembram de muita coisa de suas próprias vidas, uma boa biografia só ajudaria a todos – inclusive aos próprios – a contar a história de personagens importantes.

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