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Distante do trabalhador, Lula vai ao 1º de Maio com pouco a celebrar

Petista pilota um governo de velhas ideias e métodos que não têm feito o povo sonhar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 15h17 - Publicado em 1 Maio 2024, 08h33

Em uma das primeiras reuniões para definir o que seria seu terceiro mandato no Planalto, Lula perdeu a paciência diante do deserto de ideias de seus auxiliares no governo.

“Eu quero um novo governo Lula, não o governo Lula de novo”, disse o petista, diante dos ministros que vinham sugerir a ele velharias como um “novo” PAC, Mais Médicos, Minha Casa, Minha Vida, e por aí vai.

A angústia de Lula naqueles dias é a mesma que o atormenta neste 1º de Maio. O petista pilota um governo que não faz o povo sonhar. Seja pela fraqueza parlamentar de sua gestão no Congresso, seja pela sangria das pesquisas de popularidade, Lula vai ao encontro do trabalhador com muito pouco a mostrar.

Não que o governo tenha falhado completamente em sua missão. O programa Desenrola Brasil melhorou a situação de muita gente, o aumento real do salário mínimo também ocorreu, a faixa de isenção do Imposto de Renda foi atualizada e alguns empregos voltaram. O que foi feito até aqui, no entanto, é visto como obrigação. Lula foi eleito para isso.

O deserto de ideias segue e a relação com o trabalhador é fria e distante. Lula, na visão do trabalhador, viajou de mais, dedicou-se a assuntos distantes da vida nacional e é o principal responsável pelo gigantesco ministério que custa muito e muito pouco entrega.

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O time de Lula, até aqui, ofereceu ao trabalhador a ideia de colocar os Correios para fazer o papel da Uber — o negócio acabou virando piada –, defendeu revogar reformas trabalhista e previdenciária e ainda voltar a tirar um dia de suor do trabalhador para sustentar sindicatos a partir da Contribuição Sindical.

O presidente é cobrado por trabalhadores rurais movidos por promessas do MST, é alvo de protestos de indígenas, tem ameaças de greve do funcionalismo em diferentes áreas da máquina e uma oposição conservadora — ainda fiel ao bolsonarismo — que vem arrastando evangélicos e trabalhadores para longe das velhas pregações do PT.

É por isso que o ato no Itaquerão, neste domingo, não será exatamente uma festa, como resume um auxiliar de Lula: “Até o presidente quer desabafar. Ninguém está contente mesmo”.

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