Dilma e o “preso político”
Dilma Rousseff já havia decidido não dar declarações públicas e sobre a prisão dos mensaleiros. Mas numa reunião fechada com os líderes das bancadas governistas no Senado, que terminou há pouco, Dilma foi provocada a falar. E não fugiu do tema. Disse que “a situação de (José) Genoino é dramática”, mas reiterou: – Não posso […]
Dilma Rousseff já havia decidido não dar declarações públicas e sobre a prisão dos mensaleiros. Mas numa reunião fechada com os líderes das bancadas governistas no Senado, que terminou há pouco, Dilma foi provocada a falar. E não fugiu do tema.
Disse que “a situação de (José) Genoino é dramática”, mas reiterou:
– Não posso falar nada publicamente, tem muita gente que quer criar uma crise institucional.
Um dos senadores avisou que pretendia mandar um pedido de explicações oficial a Joaquim Barbosa sobre os motivos da prisão em regime fechado de todos. Mas pôs em dúvida se Barbosa responderia. E disse que isso poderia ser motivo para um impeachment de Barbosa.
Neste momento, uma sensata Dilma interveio:
– Não é o caso de impeachment.
Dilma também criticou advogado de Genoino, Luiz Fernando Pacheco, a quem qualificou de “muito mole”:
– Fui presa política. Os advogados têm que encher o saco do Judiciário para conseguir as coisas. Essa defesa do Genoino é muito mole