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Depois de o PT quebrar os Correios, Dirceu critica privatização da estatal

Mensaleiro diz que a companhia deve ter 'lucro acumulado de R$ 16 bilhões até 2030'

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 set 2021, 13h16 - Publicado em 27 set 2021, 13h09

Quem é servidor dos Correios sabe. Durante os governos do PT, seguidos esquemas de corrupção patrocinados pela companheirada aparelharam estatais e fundos de pensão, desviando recursos dos trabalhadores de diferentes formas.

Nos Correios, o petismo deixou um rombo de 5,6 bilhões de reais no Postalis, o fundo dos servidores, que foi sangrado por investimentos suspeitos ou pouco rentáveis. Em 2015, a conta chegou para os trabalhadores que, em alguns casos, tiveram o bloqueio de quase 26% do salário para cobrir a roubalheira dos corruptos.

Durante os governos de Lula e Dilma Rousseff, o fundo foi administrado por companheiros do PT e do MDB. O mensalão surgiu nas páginas de VEJA, com o flagrante em vídeo do então diretor do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios, Maurício Marinho, recebendo um 3.000 reais em dinheiro vivo. 

Marinho era apadrinhado por Roberto Jefferson, que hoje está abraçado a Jair Bolsonaro. O cacique do PTB, como se sabe, delatou o mensalão e foi condenado por traficâncias pelo STF.

E quem não lembra de Erenice Guerra e os negócios na estatal, que acabaram por derrubá-la da Casa Civil já no fim do governo Lula? Diante de todo o histórico de roubalheiras na estatal, o mensaleiro e condenado na Lava-Jato José Dirceu resolveu voltar ao debate público recentemente para atacar a privatização da estatal. Ele culpa os funcionários dos Correios pelos “prejuízos registrados entre 2013 e 2016”, ignora, claro, a corrupção que sangrou a companhia e celebra a estimativa de lucro da estatal até 2030: 16 bilhões de reais.

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“Nada justifica a privatização dos Correios a não ser interesses privados monopolistas. E, claro, a ideologia que permeia o governo Bolsonaro de desmontar as bases do Estado nacional numa negação do caráter de integração nacional que a criação, em 1931, do Correio Aéreo Nacional simbolizou”, diz Dirceu.

Como o PT de Lula, Dirceu, Genoino e Gleisi Hoffmann não reconhece corrupção nos governos petistas, é provável que o partido preparado para repetir a “gestão” lulista nas estatais. Dirceu já fez até as contas!

Apesar de ter registrado prejuízos entre 2013 a 2016 (em decorrência do registro de despesa contábil com plano de saúde dos funcionários), os Correios voltaram a ter resultado positivo a partir de 2017. E a previsão é de que de 2021 a 2030 terão um lucro acumulado de R$ 16 bilhões, com pagamento à União R$ 4 bilhões em dividendos, de acordo com documento elaborado pela Federação dos Trabalhadores da ECT. Nos últimos 20 anos, os Correios pagaram à União R$ 7 bilhões (em valores atualizados). De 2006 a 2020, foram investidos R$ 6,9 bilhões, para atender ao crescimento da demanda de encomendas”, diz Dirceu.

 

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