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Debandada de políticos de Brasília revela país sem rumo

Com um governo fraco e um Congresso omisso, país perde tempo importante para fazer avançar as propostas que poderiam melhorar a vida dos brasileiros

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 abr 2025, 10h57 - Publicado em 15 abr 2025, 06h01

Metade de abril se foi. Até aqui, neste modorrento 2025, a única matéria importante votada no Congresso foi o Orçamento da União, uma obrigação dos políticos trazida de 2024.

A letargia da classe política neste ano diz muito sobre os interesses dos mandatários. Se movem por emendas e pela disputa de poder enquanto negligenciam temas importantes para os brasileiros, com a segurança pública, a inflação e os velhos gargalos na Saúde.

No Congresso, janeiro foi consumido pelas disputas em torno do comando da Câmara e do Senado.

Fevereiro foi perdido no pré-Carnaval e nas negociações em torno da trava imposta pelo STF nas emendas parlamentares.

Março foi de folia e pouco esforço — deu até para passear no Japão.

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Abril segue até aqui imerso no barulho da oposição em torno da anistia.

Nesse período, Lula falou bastante, anunciou algumas coisas e falhou claramente no ofício de ditar os rumos do país.

Inelegível, sem mandato e agora na UTI de um hospital, Jair Bolsonaro tem mostrado mais disposição para articular no Congresso e pautar o debate político que o próprio presidente no exercício do mandato.

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Se a maioria dos deputados e senadores se tornou hoje despachante de emendas e abandonou a atividade legislativa, caberia a Lula tentar mudar os ventos da política. O governo petista, no entanto, é lento.

Nesse período, o crime organizado, que não para no Carnaval ou no feriadão de Páscoa, foi mais eficiente em expandir suas ações nos grandes estados, na Amazônia e em capitais do Nordeste. Está aí a reportagem de VEJA a comprovar.

O alarmante avanço da violência é só um dos problemas deixados de lado pelos políticos nesta semana de feriadão.

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Lula levou dois anos, quatro meses e alguns dias para apresentar uma proposta sobre segurança pública ao Parlamento. Anunciou uma autoridade climática no ano passado e não tirou o projeto do papel. Prometeu acabar com a fila do INSS e esqueceu do tema.

Na economia, o governo se deu por satisfeito em dizer que a escalada de preços no mercado é um mal que vai passar com a tal “supersafra”. Lula já nem procura mais o tal ladrão que está passando a mão no preço do ovo.

Enquanto isso, o governo segue gastando, ignorando escândalos como a quebradeira nos Correios, o rombo bilionário no fundo de pensão dos servidores do Banco do Brasil e outros temas que deveriam ter a atenção presidencial, mas seguem distantes da agenda.

Lula é hoje um presidente apagado, impopular e que não tem apoio no Congresso para tirar o país desse marasmo.

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