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Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

CPMI do INSS ouve chefe de sindicato que movimentou R$ 1,2 bi desde 2019

Milton Cavalo é presidente do Sindnapi, que arrecadou R$ 104 milhões no ano passado só com descontos associativos de segurados do INSS

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 out 2025, 09h01

A CPMI do INSS vai interrogar nesta quinta-feira o presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi), Milton Baptista de Souza Filho, conhecido como Milton Cavalo.

Dados do Coaf mostram que a entidade – da qual José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão de Lula, é vice-presidente – movimentou 1,2 bilhão de reais desde janeiro de 2019, sendo 6,5 milhões de reais em dinheiro vivo.

Foram, no total, 586 milhões de reais em créditos e 614 milhões de reais em débitos nas contas bancárias do Sindnapi.

Grande parte desses recursos teve origem em descontos supostamente ilegais de aposentados e pensionistas do INSS. Dados em posse da comissão de inquérito mostram que os valores descontados dispararam de 22,2 milhões em 2020 para 104,1 milhões no ano passado.

“Esse incremento coincide com a intensificação de práticas fraudulentas de filiação em massa de aposentados e pensionistas, muitas vezes sem qualquer autorização expressa, resultando em descontos compulsórios em benefícios previdenciários”, afirma a deputada Adriana Ventura (Novo-SP), autora do primeiro pedido de convocação de Cavalo.

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A parlamentar aponta que, somente em junho de 2023, o Sindnapi ganhou 67.255 novos filiados, sendo que, no ano anterior, 106.000 adesões haviam decorrido exclusivamente de uma parceria com o banco BMG, enquanto apenas 747 pessoas se associaram diretamente na sede da entidade. Tais números revelam a dimensão do esquema de cooptação artificial de filiados para sustentar financeiramente o sindicato”, diz a deputada do Novo.

Além disso, a CPMI investiga a transformação do Sindnapi em um meganegócio familiar de Milton Cavalo e da coordenadora do departamento jurídico da entidade, a advogada Tonia Inocentini Galleti, filha do fundador e ex-presidente João Batista Inocentini.

A Gestora Eficiente Ltda, registrada em nome do marido de Tonia Galleti – Carlos Afonso Galleti Junior – e da esposa de Milton Cavalo, Daugliesi Giacomasi, recebeu 2,7 milhões de reais do sindicato para processar fichas de aposentados, ganhando comissão a cada desconto em folha.

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O Sindnapi também pagou 3,2 milhões de reais ao escritório de advocacia do marido de Tonia e 2,3 milhões de reais à Esférica Assessoria e Sistemas de Informática Ltda, que pertence a Carlos Eduardo Teixeira Júnior, casado com uma irmã da advogada. A Esférica era responsável pelo sistema usado pelo sindicato para controlar os descontos dos aposentados.

Além disso, de acordo com o relatório da PF na megaoperação Sem Desconto, há um possível conflito de interesses entre a atuação do Sindnapi e as atividades empresariais de Milton Cavalo, que é sócio de várias empresas que potencialmente prestam serviços para sindicatos.

O depoente da CPMI do INSS nesta quinta-feira é representante, presidente, sócio, responsável e sócio administrador de empresas corretoras de seguro, de plano de previdência complementar e de saúde, de cooperativa de crédito, de comércio de material de construção, de criação de cavalos, de comércio atacadista de produtos de higiene, limpeza e conservação domiciliar e de comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos automotores.

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