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Política

CPMI do 8 de Janeiro já tem 467 requerimentos e mira de Dino a Bolsonaro

A comissão foi instalada na quinta-feira passada

Por Gustavo Maia SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 30 Maio 2023, 12h52 - Publicado em 30 Maio 2023, 06h01

Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) criada para investigar os atos antidemocráticos de 8 de janeiro realiza reunião para instalação, eleição do presidente, vice e indicação do relator. A CPMI é formada por 16 senadores e 16 deputados federais titulares, com igual número de suplentes de cada Casa e vai investigar a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília. Mesa:relatora da CPMI do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA);presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Oliveira Maia (União-BA);1º vice-presidente da CPMI do 8 de Janeiro, senador Cid Gomes (PDT-CE);2º vice-presidente da CPMI do 8 de Janeiro, senador Magno Malta (PL-ES).Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado — Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) criada para investigar os atos antidemocráticos de 8 de janeiro realiza reunião para instalação, eleição do presidente, vice e indicação do relator. A CPMI é formada por 16 senadores e 16 deputados federais titulares, com igual número de suplentes de cada Casa e vai investigar a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília. Mesa: relatora da CPMI do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA); presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Oliveira Maia (União-BA); 1º vice-presidente da CPMI do 8 de Janeiro, senador Cid Gomes (PDT-CE); 2º vice-presidente da CPMI do 8 de Janeiro, senador Magno Malta (PL-ES). Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Quatro dias depois de ser instalada, a CPMI dos atos antidemocráticos do 8 de Janeiro já recebeu 467 requerimentos, protocolados por deputados e senadores que integram a comissão.

Os pedidos miram desde Jair Bolsonaro a Flávio Dino [veja a lista completa aqui].

O recordista de requerimentos apresentados até o momento é o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), que é suplente, e fez 84 pedidos, entre eles o da quebra do sigilo telefônico e telemático do ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Lula entre os dias 1º de novembro de 2022 e 30 de abril de 2023.

Já o senador Rogério Carvalho (PT-SE) pediu que o diretor-geral da PF compartilhasse os dados extraídos de celular e outras provas referentes a Bolsonaro, obtidos na Operação Venire, deflagrada com o objetivo de investigar fraudes nos cartões de vacinação do ex-presidente, de familiares e de assessores.