CPI quebra sigilo telefônico de Pazuello, Ernesto e outros; veja quais
Integrantes do governo Jair Bolsonaro e servidor afastado do TCU também tiveram sigilo quebrado

Na reunião que acabou há pouco, os senadores da CPI da Pandemia aprovaram a quebra de sigilo telefônico e telemático (de comunicações virtuais) dos ex-ministros da Saúde, Eduardo Pazuello, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que já prestaram depoimento na comissão.
Outros alvos das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito também tiveram o sigilo quebrado, entre eles atuais integrantes do governo Jair Bolsonaro e o servidor afastado do TCU que forjou um documento usado pelo presidente para questionar o número de mortes por Covid-19 no Brasil, Alexandre Figueiredo Costa e Silva. São eles:
- Mayra Pinheiro, secretária do Ministério da Saúde
- Filipe Martins, assessor para assuntos internacionais do presidente Bolsonaro
- Hélio Angotti Neto – secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde
- Antonio Elcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde e assessor especial da Casa Civil
- Francieli Fantinato, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde
- Flávio Werneck, ex-assessor de Relações Internacionais do Ministro da Saúde
- Camile Giaretta Sachetti, servidora do Ministério da Saúde
- Arnaldo Correia de Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde *
- Zoser Hardman, advogado e ex-assessor do Ministério da Saúde
- Carlos Wizard Martins, empresário
- Paolo Zanotto – virologista, participou de reunião no Planalto do chamado “gabinete das sombras”
- Luciano Dias Azevedo – tenente-médico da Marinha, autor da minuta do decreto que alteraria a bula da cloroquina
- Marcellus Campelo, ex-secretário de Saúde do Amazonas
- Francisco Ferreira Filho – ex-coordenador do Comitê da Crise do Amazonas
- Francisco Emerson Maximiano – sócio da Precisa Medicamentos
- Túlio Silveira – representante da empresa Precisa Medicamentos
- Emanuela Medrades, diretora técnica da Precisa Medicamentos
A CPI também decidiu quebrar o sigilo fiscal e bancário da Associação Dignidade Médica de Pernambuco, cujos integrantes fariam parte do aconselhamento paralelo ao presidente Bolsonaro e de três empresas que prestam serviços para a Secom — PPR, Calya/Y2 e Artplan.