CPI paga transporte para jogador banido do futebol depor sobre esquema
Marcos Vinícius Barreira, conhecido como Romário, terá ajuda de 540 reais para ir a Brasília depois de faltar à comissão por falta de dinheiro

A CPI da manipulação no futebol na Câmara desembolsou 540 reais para Marcos Vinícius Barreira, conhecido como Romário, e seu advogado pagarem a gasolina da viagem de carro de Goiânia a Brasília para o depoimento do ex-jogador do Vila Nova nesta terça-feira.
O atleta de 21 anos foi banido do futebol pela 1ª Comissão Disciplinar do STJD depois de admitir ter participado e recebido dinheiro de esquema com apostadores e aliciado outros jogadores para cumprir as contrapartidas, como cometer pênaltis.
Romário havia sido convidado a depor na reunião da CPI na semana passada, mas alegou não ter dinheiro para ir a Brasília. A comissão queria ter ouvido também o jogador Eduardo Bauermann, do Santos, que obteve liminar no STF livrando-o da obrigação de comparecer.
Com o depoimento do ex-jogador do Vila Nova, os deputados da comissão querem entender pormenores da rede de contatos e aliciamento no esquema de manipulação e apostas.
Além disso, pretendem questionar Romário sobre a pena de banimento do futebol imposta pela Justiça Desportiva – em contraste com o julgamento de Bauermann, que terminou com suspensão de 12 jogos.