Se a CPI da Petrobras defendida por aliadas de Jair Bolsonaro vingar, um conhecedor da estatal diz que os deputados encontrarão rico material sobre as pressões ilegítimas do governo sobre a estatal com Roberto Castello Branco, ex-presidente da petroleira indicado por Paulo Guedes.
Há até uma dica aos parlamentares. Buscar os registros da última reunião de Castello Branco na estatal, antes de deixar a companhia demitido por Bolsonaro. Os relatos do executivo no encontro são, segundo um interlocutor da estatal, de arrepiar os cabelos. Mensagens de celular de Castello Branco, reveladas pelo Metrópoles neste domingo, confirmam o que o Radar revela na edição de VEJA que começou a circular na sexta.
Castello costuma descrever, em detalhes, as pressões ilegítimas que sofreu de Bolsonaro e seus ministros. Disse numa reunião da estatal, por exemplo, que recebeu pressões de um ministro do governo para ampliar a verba de publicidade a uma emissora de TV amiga do governo.