CPI da Braskem ouve especialistas em impactos da mineração em Maceió
Relator da comissão chamou especialistas para falar sobre a extração de sal-gema sob aspectos geológicos, socioeconômicos e ambientais

A CPI da Braskem recebe nesta terça-feira, a partir das 9h, três especialistas de Alagoas para ouvi-los sobre os aspectos geológicos, socioeconômicos e ambientais da extração, pela petroquímica, de sal-gema do subsolo de Maceió nas últimas décadas.
São eles:
- Abel Galindo Marques, engenheiro civil, geotécnico e professor aposentado da Universidade Federal de Alagoas, “para expor acerca da lavra de sal-gema no subsolo do município de Maceió”;
- José Geraldo Marques, doutor e ativista em ecologia com pós-doutorado em meio ambiente, e vítima da evacuação dos bairros atingidos pela mineração, “para expor sobre a extração irregular de sal-gema no município de Maceió”;
- e Natallya de Almeida Levino, professora da Universidade Federal de Alagoas, “para expor acerca da extração irregular de sal-gema no município de Maceió”.
Todos foram convocados como testemunhas pelo relator da CPI, Rogério Carvalho (PT-SE).
Segundo o petista, Abel Galindo Marques foi “um dos primeiros profissionais a alertar sobre possibilidade de desabamento do teto de uma das minas escavadas pela Braskem para lavra de sal-gema em Maceió”.
José Geraldo Marques, diz Carvalho, “teria sofrido pressões e ameaças para a instalação da Salgema, e enfrentado muitas reações por criticar a decisão do governo da época pela implantação da indústria”.
E Natallya Levino é coordenadora de pesquisa “sobre as dimensões econômica, social e ambiental da subsidência que atinge cinco bairros de Maceió”.