Consórcio de gás é incluído em investigação do MP-SP sobre Petrobras
A Procuradoria Geral de São Paulo encaminhou todo o histórico do consórcio Gemini, joint venture formada pela Petrobras e pela White Martins, para que o Ministério Público do Estado junte à investigação que já está sendo conduzida sobre administração fraudulenta e eventuais danos a acionistas da estatal. O consórcio tem uma unidade de liquefação de […]
A Procuradoria Geral de São Paulo encaminhou todo o histórico do consórcio Gemini, joint venture formada pela Petrobras e pela White Martins, para que o Ministério Público do Estado junte à investigação que já está sendo conduzida sobre administração fraudulenta e eventuais danos a acionistas da estatal.
O consórcio tem uma unidade de liquefação de gás natural em Paulínia, no interior de São Paulo e recebe o insumo a preços subsidiados pela Petrobras. Desde 2004, quando começou a operar, até meados do ano passado as perdas para a petroleira com o contrato somavam 340 milhões de reais.
Há um ano, o Cade já determinou que fosse negociado um novo acordo de suprimento, a valores de mercado, mas as sócias não chegam a um acordo.
A PGE já representou contra o Gemini em ações que correm no STJ e alega que os baixos preços praticados pelo consórcio impedem a expansão das redes de concessionárias que comercializam gás encanado. Para chegar a novas cidades, elas precisam de clientes “âncora”, como indústrias, que não fecham contrato pois recebem o gás mais barato do consórcio.