Congresso já tem apelido para o feirão de cargos de Bolsonaro
'Presidencialismo de capitão', trocadilho com o 'presidencialismo de coalizão' lulista, virou a forma de parlamentares zombarem das trapalhadas palacianas

Precisando de apoio no Congresso para enfrentar a guerra com Sergio Moro que está só no começo, Jair Bolsonaro abandonou o discurso de campanha contra a velha política e agora investe pesado na barganha com partidos do centrão.
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A turma, experiente nessa área, vai tirar o sangue do presidente. Enfraquecido como Dilma Rousseff esteve antes do impeachment, Bolsonaro vem investindo pesado para agradar seus velhos colegas de Parlamento. No Congresso, a distribuição de cargos a caciques partidários já ganhou nome.
Como Bolsonaro se recusa a ser comparado com o petismo de Lula e seu presidencialismo de coalizão, o movimento de cooptação de Bolsonaro foi apelidado de “presidencialismo de capitão”. É assim que Davi Alcolumbre e outros senadores costumam se referir, em tom de galhofa, aos movimentos do presidente.