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Como será o esquema de segurança na Praça dos Três Poderes nesta quarta

Serviços de inteligência monitoram ameaças de atentados em Brasília durante a cerimônia que marcará os dois anos dos ataques de 8 de janeiro

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 jan 2025, 11h31 - Publicado em 8 jan 2025, 07h30

As forças de segurança do Distrito Federal montaram um esquema especial para o ato na Praça dos Três Poderes nesta quarta-feira, que marcará os dois anos dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. Logo antes do evento, chamado de “Um abraço em defesa da democracia”, haverá uma cerimônia no Palácio do Planalto.

Há a expectativa de que o presidente Lula se junte a parlamentares, autoridades políticas e representantes de movimentos sociais e desça a rampa do Planalto para participar do ato público.

A Praça dos Três Poderes será cercada por gradis metálicos, e haverá revista individual do público externo participante na altura do Palácio do Itamaraty, com exigência de apresentação de documento de identidade. É proibido o acesso com objetos que possam colocar outras pessoas em risco, como armas, garrafas de vidro e hastes de bandeiras.

A Polícia Militar vai reforçar o efetivo na Esplanada dos Ministérios e manter tropas especializadas de prontidão.

O trânsito nos trechos das vias N1 e S1 próximos à Praça dos Três Poderes será fechado a partir das 9h e só deve ser retomado depois dos eventos.

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Além disso, os serviços de inteligência das forças de segurança do DF, do Congresso, do STF e de outros órgãos executam, desde o fim do ano passado, uma grande operação conjunta de segurança em Brasília.

A ação ocorre diante da identificação de uma série de ameaças de atentado contra as sedes dos Poderes da República propagadas por radicais nas redes sociais.

Por causa dessas ameaças, que miram, entre outros alvos, o Congresso e o Supremo — os radicais seguem o mesmo estilo do homem que morreu, em novembro, ao tentar explodir bombas caseiras no STF —, as forças de segurança criaram uma espécie de gabinete para coordenar a operação integrada nas ruas de Brasília.

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