Como é a casa que a União Europeia quer para sua embaixadora em Brasília
Delegação do bloco pediu manifestação de agentes imobiliários interessados em oferecer imóveis para a residência oficial da diplomata

A União Europeia está à procura de uma casa no Lago Sul, em Brasília, para ser a residência oficial de sua embaixadora no Brasil, a alemã Marian Schuegraf. A delegação do bloco publicou, recentemente, um pedido por manifestações de agentes imobiliários da capital interessados em oferecer imóveis para compra ou aluguel.
A lista de características desejadas vai desde orientações gerais – como “é indicado que a superfície total com todos os cômodos seja de no máximo de 600 metros quadrados” e “o imóvel deve adotar uma imagem representativa, mas sem ostentação excessiva” – a exigências pormenorizadas.
A área de recepção, diz o anúncio, deve ter espaço suficiente para recepções oficiais com pelo menos 50 convidados e uma sala de jantar para, no mínimo, catorze pessoas, próxima à cozinha. É “desejável”, também, que haja um vestiário ao lado da entrada da casa, vários lugares de estacionamento e terraço coberto, alpendre e piscina.
A “acomodação privada”, explica o órgão diplomático, deverá ser separada e, se possível, “independente” da área de recepção. São necessários um quarto principal, dois ou três dormitórios para filhos e dependentes, um quarto de hóspedes, um ou mais banheiros, uma sala intima, salas de TV e uma garagem.
Quanto à localização, a delegação da União Europeia pede que se evitem imóveis em “zonas reconhecidamente de elevado risco de criminalidade, zonas sem instalações adequadas, zonas industriais, zonas militares, rotas utilizadas para manifestações locais”.