Comissão de Anistia cede e caso de Dilma só será julgado em 2021
Defesa da ex-presidente pediu fim da vigência do estado de calamidade decretado por Bolsonaro, que vai até 31 de dezembro
A Comissão de Anistia atendeu a um pedido da defesa de Dilma Rousseff e adiou o julgamento do processo da ex-presidente no colegiado.
Perseguida, presa e torturada durante a ditadura militar, Dilma requer a condição de anistiada política e também seus efeitos previdenciários e reparação econômica.
O pedido de adiamento foi feito pela advogada Paula Febrot, que defende a petista na comissão.
Por ter 80 anos e ser do grupo de risco, ela solicitou à comissão o adiamento. Quer fazer a defesa de sua cliente presencialmente. Pediu que seja respeitado o decreto do presidente Jair Bolsonaro de que as medidas contra a Covid-19 sigam até 31 de dezembro, considerando o estado de calamidade.
Ao Radar, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos informou que o “processo foi retirado de pauta por solicitação da advogada constituída nos autos”.
A comissão divulgou ontem a pauta da próxima sessão, que ocorre dia 29, e já não consta o nome da ex-presidente.