Com facções na mira, Senado instala CPI do Crime Organizado
Governistas estão mobilizados para tentar evitar que a estreia da comissão seja marcada por derrotas assim como ocorreu com a CPMI do INSS
Uma semana após a megaoperação policial contra o Comando Vermelho nos complexos da Penha e do Alemão, o Senado instala nesta terça-feira a CPI do Crime Organizado.
A comissão parlamentar de inquérito pretende investigar o alcance e o funcionamento de facções, como o próprio Comando Vermelho e o PCC.
A expectativa é que o senador Alessandro Vieira, primeiro signatário do requerimento que pedia a instalação do colegiado, seja o relator. Haveria acordo até entre base e oposição para que isso ocorra.
A interlocutores, Vieira tem adiantado que quer evitar a politização da CPI ou que ela seja usada pelos congressistas pensando em 2026. Pretende fazer um trabalho técnico, ouvindo especialistas, autoridades e afetados por operações policiais e pela atuação das facções nas comunidades.
Governistas já estão mobilizados para tentar evitar que a estreia da comissão seja marcada por derrotas assim como ocorreu com a CPMI do INSS, quando, apesar de um acordo entre as partes, a oposição virou o jogo e emplacou nomes menos alinhados ao Palácio do Planalto na presidência da comissão e na relatoria.
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