Chefe da PF pede prorrogação de prazo para assumir fiscalização de CACs
Andrei Rodrigues afirmou que corporação não recebeu recursos solicitados e enviou ofício ao ministro da Justiça para que acordo com a Defesa seja adiado
O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou nesta quarta-feira que sugeriu na semana passada ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, por meio de um ofício, que prorrogue o acordo entre a pasta e o Ministério da Defesa para que a corporação assuma a fiscalização dos registros de CACs, hoje feita pelo Exército.
A mudança está prevista, em decreto, para passar a valer a partir de 1º de janeiro do ano que vem — o que dificulamente ocorrerá.
Em um café da manhã com jornalistas, o chefe da Polícia Federal disse que a corporação precisa de meios para assumir essas funções. “Nós já fizemos um plano de trabalho há algum tempo e não recebemos esses meios”, declarou. Agora, caberá a Lewandowski e José Múcio definir o que será feito.
Segundo Rodrigues, depois de receber os recursos solicitados, a PF poderá assumir a tarefa em “talvez seis meses”.
Ele apontou que solicitou há quase um ano ao governo a realização de um concurso público para preencher vagas abertas de cerca de 1.800 policiais e 700 servidores administrativos.