Chefe da PF diz que esquema de lavagem de dinheiro não servia só ao PCC
Andrei Rodrigues afirma que megaoperação resultou na apreensão de 141 automóveis e R$ 300.000 em espécie e no sequestro de 192 imóveis e duas embarcações
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que o esquema de lavagem de dinheiro alvo da megaoperação desta quinta-feira não servia exclusivamente a um determinado grupo ou a uma facção criminosa específica, mas estava à disposição de quem quisesse utilizá-lo.
“Há indício, sim, de utilização por organizações criminosas desse esquema de lavagem de dinheiro”, reconheceu o chefe da PF, ponderando que a arquitetura criminosa poderia ser acionada por sonegadores, traficantes e “toda sorte de criminoso que pudesse e quisesse utilizar esse fundo”.
Com a ressalva de que os resultados da megaoperação ainda podem sofrer atualizações, Rodrigues ofereceu um panorama geral em números da ação nesta quinta-feira:
- 141 automóveis apreendidos;
- sequestro judicial de 1.500 automóveis;
- mais de 300.000 reais em dinheiro vivo apreendido;
- bloqueio de mais de 1 bilhão de reais;
- bloqueio total de 21 fundos fechados de investimento;
- ações em relação a 41 pessoas físicas e 255 pessoas jurídicas;
- sequestro judicial de 192 imóveis e duas embarcações.
“Encontramos fracionamento de depósitos, empresas de fachada, intermediadora e operadoras financeiras, coleta de dinheiro, contas-bolsões e adulteração e fraude na venda de combustíveis”, listou o chefe da Polícia Federal. “Fundamentalmente, (os crimes investigados são) lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, organização criminosa e adulteração de combustíveis.”
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