Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Centrais dizem a Lula que são contra a revogação da reforma trabalhista

Em reunião nesta quarta no gabinete de transição, entidades também se colocaram contrárias à volta do imposto sindical

Por Lucas Vettorazzo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 dez 2022, 17h57 - Publicado em 1 dez 2022, 13h04

As centrais sindicais que se reuniram com Lula nesta quinta-feira no gabinete de transição, em Brasília, se colocaram contra a revogação da reforma trabalhista do governo de Michel Temer e a volta do imposto sindical.

De acordo com o presidente da UGT, Ricardo Patah, há consenso sobre esses pontos entre as 22 centrais que participaram do encontro com o presidente eleito. O setor defende, contudo, mudanças pontuais na legislação atual do trabalho e a busca por novas formas de financiamento dos sindicatos. Entre as centrais que participaram do encontro estão a CUT, a Força Sindical, a CTB, a Federação Única dos Petroleiros e os Metalúrgicos do ABC.

Patah defendeu a discussão na próxima legislatura do Congresso de uma “reforma sindical” ou nova “reforma trabalhista”, que não revogasse por completo o que foi feito até aqui, mas que repactuasse alguns temas.

“É importante que se tenha qualquer alteração na legislação que passe pelo Congresso Nacional. Por isso que nem pedimos para o Executivo que houvesse a revogação da reforma trabalhista. Nós não queremos isso. Isso sai na mídia e assusta até os empresários, que ficam preocupados. Nós não queremos isso e nem a volta do imposto sindical, mas tem que ter uma forma de custeio”, disse ele, na saída da sede da transição. 

Entre as mudanças na legislação atual defendidas está a volta da necessidade de homologações de demissões nos sindicatos e a volta das entidades de classe nas discussões de acordos coletivos. Também há o interesse que sejam revistas as regras para o trabalho intermitente e que sejam criadas novas formas de amparo na legislação para pessoas que prestam serviços de entrega de comida ou transporte via aplicativos na internet.

Continua após a publicidade

“Que tenhamos uma reforma sindical adequada ao mundo que nós estamos vivendo, um mundo da quarta revolução industrial, das plataformas digitais e da tecnologia elevada”, disse. “No Brasil tivemos uma reforma que não gerou empregos e que tem uma série de inseguranças jurídicas criadas”. 

Patah reconheceu que qualquer mudança seria para o médio prazo. Ele afirmou, contudo, que das pautas sindicais, a que é mais factível de ser atendida pela próxima gestão de Lula é a recomposição do salário mínimo com a inflação mais a média de crescimento do PIB do país nos últimos dois anos. Segundo o sindicalista, essa é uma promessa de campanha do petista que tem o condão de trazer melhorias sociais e econômicas em espaço mais breve de tempo. “O presidente tem a unanimidade do movimento sindical que não tinha no passado”, disse.

Sobre o financiamento dos sindicatos, ele reconheceu ainda não haver uma ideia estabelecida. Segundo ele, “todo país do mundo tem custeio do movimento sindical”. Uma das propostas seria a de que a contribuição dos trabalhadores seria decidida em assembleias soberanas nas entidades de classe. “Ai o trabalhador decide se o sindicato faz um bom trabalho e se vai contribui ou não”. 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.