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Por Robson Bonin

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Esporte

Caso Neymar: OAB diz que advogados não podem revelar segredos de clientes

Repercussão negativa

Por Redação Atualizado em 4 jun 2019, 19h01 - Publicado em 4 jun 2019, 19h01

Ao declarar ao Jornal Nacional que sua ex-cliente mentira ao afirmar que fora estuprada por Neymar, o advogado José Edgard da Cunha Bueno Filho comprou uma briga com seus colegas.

A repercussão foi tão ruim que, nesta terça, 4, a OAB-SP divulgou nota em que frisa ser dever ético do advogado “resguardar o sigilo e as comunicações feitas pelo cliente, que são absolutamente confidenciais, ressalvada a hipótese de grave ameaça à honra, entre outras”.

Assinado por Carlos Kauffmann, presidente do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-SP, o texto dá a entender que Bueno Filho responderá a processo ético por ter revelado o teor de conversa com uma cliente:

“Todas as infrações disciplinares são apuradas pelo Tribunal de Ética e Disciplina e tramitam em absoluto sigilo.” Por conta do sigilo, a entidade não confirmou a abertura de investigação.

A nota ressalva que o advogado tem “absoluta independência para rescindir contratos quando entender haver quebra de confiança”.

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Na entrevista ao JN, Bueno Filho disse que sua então cliente dissera que fora agredida pelo jogador, mas que a relação sexual entre eles se dera de forma consensual.

(por Fernando Molica)