Caso Hectare e Suno: PF notifica Meta, Twitter e Google
Investigação movida pelo fundo imobiliário Hectare contra a casa de análises Suno tem novos capítulos

A investigação movida pelo fundo imobiliário Hectare contra a casa de análises Suno tem novos capítulos no inquérito tocado pela Polícia Federal.
A Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros notificou recentemente a Meta, o Twitter e o Google para que preservem os dados de quatro perfis investigados no caso: o dos influenciadores Tiago Reis, Vitor Lopes Duarte, Ricardo Sitzer, Felipe Tadewald e o do titular do canal Lucas FIIs (Fundos Imobiliários).
O objetivo é apurar a conduta atribuída a pessoas ligadas ao Grupo Suno, em investigação por terem alterado, de forma artificial, a precificação do fundo HCTR11. Em abril de 2022, o fundo teve uma oscilação atípica em suas cotas, mesma época em que os influenciadores em questão fizeram postagens críticas ao negócio. A movimentação ocorreu durante o período de silêncio da Hectare.
O delegado responsável pelo caso requisitou à Justiça o compartilhamento das provas provenientes da busca e apreensão ocorrida na Suno em 14 de fevereiro e pediu à CVM o envio de cópias atualizadas do procedimento administrativo. Até o momento, aguarda-se ambas as respostas.
ATUALIZAÇÃO, 18h11 — A Suno encaminhou ao Radar a seguinte nota: “A Suno está à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários. É a maior interessada em mostrar que seu trabalho de análise independente tem como maior beneficiário o investidor individual porque o ajuda a fazer melhores escolhas. A atuação da empresa sempre ocorreu em estrita conformidade com as normas legais e regulamentares aplicáveis”.