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#BRASIL#”O Incra é um antro de corrupção”

“O Incra é um antro de corrupção”. A afirmação é grave. Ainda mais quando sai da boca de um governador de estado. Escala um patamar mais alto quando é dita por um governador de estado e ouvida pelo ministro responsável pelo órgão. Bem, a cena descrita acima aconteceu hoje durante uma reunião no gabinete de Mangabeira Unger. Estavam presentes os […]

Por Redação Atualizado em 31 jul 2020, 19h00 - Publicado em 11 set 2008, 17h38

“O Incra é um antro de corrupção”. A afirmação é grave. Ainda mais quando sai da boca de um governador de estado. Escala um patamar mais alto quando é dita por um governador de estado e ouvida pelo ministro responsável pelo órgão.

Bem, a cena descrita acima aconteceu hoje durante uma reunião no gabinete de Mangabeira Unger. Estavam presentes os governadores da região amazônica (sete governadores e dois vices, o do Pará e o do Maranhão) e seis ministros, incluindo Mangabeira, Carlos Minc, Reinhold Stephanes e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel. As mais de três horas de reunião, entre 11h às 14h20, fizeram do Incra um saco de pancadas em que todos batiam.

O encontro foi convocado por Mangabeira para discutir as complicadas questões fundiárias da Amazônia e a execução do Plano Amazônia Sustentável, o projeto de desenvolvimento da região lançado em maio por Lula.

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Quando a afirmação que abre este texto foi feita por um dos governadores presentes, os outros aquiesceram. O próprio ministro Cassel não discordou. Neste momento discutia-se como fazer a regularização fundiária da região. O Incra deveria ser o orgão indicado. Mas os governadores sugeriram a criação de uma agência independente para operar a tarefa. Cassel neste momento discordou. Não quer esvaziar um órgão sob sua alçada.

Nada foi resolvido na reunião de hoje. Mas a discussão vai longe.

(Atualização, às 22h39:  A assessoria do ministro Cassel enviou sua versão sobre o que se passou durante a reunião. A versão segue na íntegra. Logo depois, leia também mais uma informação sobre a reunião.

“Durante a reunião desta quinta-feira (11/09) com os governadores da região amazônica, houve menção a um episódio ocorrido no mês passado na Superintendência do Incra em Cuiabá. Por meio de investigações feitas pela Polícia Federal a partir de 2005, a pedido do Incra, servidores foram presos por irregularidades na entrega de títulos de propriedade. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, na reunião, então, declarou: ‘O Incra não é a ação desses servidores. O Incra é um autarquia com 30 Superintendências e com 6 mil servidores que têm uma história de relevantes serviços prestados ao País’.

O ministro ainda aproveitou a oportunidade para fazer um balanço da operação de regularização fundiária do Incra na BR-163. Informou que já foram rastreados cerca de 1,2 milhão de hectares e foram visitadas mais de 1.500 posses.”

A defesa do Incra que o ministro teria feito durante a reunião e que é relatada na nota acima não foi ouvida por nenhum dos participantes consultados.)

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