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Bolsonaro reage à juíza que falou sobre politização da bandeira do Brasil

Titular de cartório eleitoral gaúcho disse entender que símbolo nacional deve configurar propaganda eleitoral por representar "um lado da política"

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 jul 2022, 12h54 - Publicado em 14 jul 2022, 18h34

O presidente Jair Bolsonaro reagiu nesta quinta-feira às falas da juíza Ana Lúcia Todeschini Martinez, titular do cartório eleitoral de Santo Antônio das Missões e Garruchos, no Rio Grande do Sul, que disse entender que a bandeira do Brasil vai configurar propaganda eleitoral a partir do início oficial da campanha, no próximo dia 16 de agosto, como divulgou o Radar mais cedo.

Na visão da magistrada, o símbolo nacional tornou-se marca de “um lado da política” no país. Ela não cita Bolsonaro, mas fica evidente o raciocínio de Ana Lúcia.

“É absurdo querer proibir o uso da bandeira do Brasil sob justificativa eleitoral. Não tenho culpa se resgatamos os valores e símbolos nacionais que a esquerda abandonou para dar lugar a bandeiras vermelhas, a internacional socialista e pautas como aborto e liberação de drogas”, escreveu o presidente nas redes sociais.

Em entrevista à Rádio Fronteira Missões, a juíza responsável pelas duas pequenas cidades gaúchas explicou o seu entendimento, admitindo que este pode ser revertido pelo TRE ou pelo TSE após consultas dos partidos.

“É evidente que hoje a bandeira nacional é utilizada por diversas pessoas como sendo um lado da política, né? Hoje a gente sabe que existe uma polarização. De um dos lados há o uso da bandeira nacional como símbolo dessa ideologia política”, declarou Ana Lúcia.

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Ela destacou ainda que “não existe mal nenhum nisso”, mas que entende que a exibição da bandeira vai configurar uma propaganda eleitoral, que por sua vez tem de obedecer aos requisitos legais.

Por exemplo: bandeiras, durante a campanha, não podem ser fixadas em determinados locais. Para a juíza, portanto, bandeira só poderá ser com mobilidade, segurada por alguém e em determinados horários. “Se ela estiver fixada em determinados locais, a gente vai pedir para retirar”, anunciou, lembrando que a propaganda eleitoral irregular pode gerar “multas pesadíssimas”.

Mais cedo, em entrevista no Maranhão, onde participou de um ato de pré-campanha com evangélicos, Bolsonaro reclamou da notícia de que uma juíza eleitoral queria proibir bandeiras do Brasil nos meus eventos — o que a magistrada nunca disse. “Isso é o cúmulo do extremismo da boçalidade, que quer, de toda maneira, me tirar do páreo”, comentou.

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