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Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Bolsonaro não perdeu votos na bancada do JN; saiu no lucro

Presidente voltou a deixar em aberto a possibilidade de não reconhecer o resultado da eleição, mas passou sem avarias pela entrevista

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 ago 2022, 22h53 - Publicado em 22 ago 2022, 21h55

Tinha tudo para ser uma tragédia, com Jair Bolsonaro descontrolado repetindo seu discurso radical aos gritos, com palavrões e xingamentos e o grande repertório de fake news sobre pandemia, economia, meio ambiente, educação, imprensa… O presidente, no entanto, saiu inteiro da entrevista e sem novos problemas.

Bolsonaro incorporou o personagem que a ala moderada do governo tanto trabalhou para ver na bancada do JN. Chegou a quase prometer reconhecer o resultado das urnas e a dizer que estava tudo certo com Alexandre de Moraes e os militares no TSE. Estragou quando colocou uma condicionante para aceitar o resultado das eleições. Foi o pior momento do presidente, mas nada que tenha surpreendido o eleitor.

Novamente. Perto do que poderia ser a entrevista, o presidente passou com poucos arranhões. O fato de que a entrevista em si será esquecida brevemente, é um bom sinal ao Planalto. Bolsonaro mentiu? Mentiu. Mas foi o personagem de sempre. Mesmo tendo chamado Alexandre de Moraes de canalha e Luís Roberto Barroso de algo ainda mais baixo, negou que tivesse xingado ministros do STF. Fez o mesmo quando lembrado sobre a postura na pandemia, quando imitou pacientes com falta de ar.

O presidente também esqueceu que atuou para boicotar de todas as formas a compra de vacinas no início da pandemia. Por obra dele e do filho Eduardo, a China chegou a atrasar o envio de matéria-prima para fabricação da CoronaVac. O presidente chamava o imunizante de “vachina”. Na bancada do JN, porém, falou triunfante: “Começamos a vacinar em janeiro”. A coisa poderia ter começado antes, como o próprio governo admitiu na CPI.

O presidente voltou a dizer que o governo não tem corrupção. Lembrado do Ministério da Educação, teve que acatar a fala dos apresentadores de que “os casos de corrupção no governo pipocam”. O presidente mostrou que consegue relativamente se controlar quando provocado.

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Diante de uma longa lista de contradições entre o discurso que fez na campanha e a conduta que adotou no Planalto, Bolsonaro esquivou-se das perguntas em diferentes momentos e até aproveitou para falar o nome de aliados que disputam as eleições nos estados. Despistou quando perguntado sobre a aliança com o centrão e sobre o aparelhamento da Polícia Federal e dos órgãos de Meio Ambiente.

Estava relativamente treinado para falar de economia e do pacote de medidas sociais. Surpreendentemente, não falou de Lula, como queriam seus aliados. Bolsonaro não perdeu eleitores na entrevista desta segunda. Olhando por esse lado, foi bem.

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