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Por Robson Bonin

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Brasil

Bolsonaro, Mauro Cid e o fim cada vez mais próximo de um mistério

Pela lei, sigilo da delação do ex-ajudante de ordens deve ser retirado no ato da apresentação da denúncia da PGR contra os investigados

Por Robson Bonin SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 12 fev 2025, 15h11 - Publicado em 12 fev 2025, 07h30

O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu ex-ajudante, o tenente-coronel Mauro Cid: de braço direito a delator — O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid (Alan Santos/PR)

Se as previsões de graduadas fontes da PGR estiverem corretas, o ex-presidente Jair Bolsonaro será denunciado ao STF, nos próximos dias, por envolvimento numa trama de golpe de Estado.

Com a apresentação da denúncia ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, chegará ao fim um dos grandes mistérios das investigações contra o bolsonarismo no Supremo. Que acusações Mauro Cid fez contra Bolsonaro em sua delação?

Segundo diz a lei, o ministro Moraes deve tirar o sigilo da colaboração do delator tão logo a denúncia seja formalizada.

Se a denúncia for apresentada pela metade, com outros envolvidos deixados para outra peça, Moraes deve tirar o sigilo de forma parcial da colaboração.

Se o PGR concentrar tudo num documento só, aí a colaboração de Cid finalmente verá a luz do dia.