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Bolsonaro diz trocar informações no ‘zap’ com dois empresários alvos da PF

O presidente cobrou Alexandre de Moraes sobre a operação e disse que não falta mais nada para que possamos ter "um problema grave no Brasil"

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 ago 2022, 19h56 - Publicado em 25 ago 2022, 19h55

Em tom mais domesticado que o de costume, o presidente Jair Bolsonaro abriu sua live semanal na noite desta quinta comentando a operação da Polícia Federal determinada pelo ministro Alexandre de Moraes contra empresários bolsonaristas que teriam defendido um golpe em caso de vitória de Lula nas eleições, em conversas mantidas em um grupo de WhatsApp. Os celulares deles foram apreendidos a terça-feira.

Sem citar nenhum nome, Bolsonaro disse que conhece “muito bem” dois dos oito alvos da PF, com quem troca informações pelo aplicativo. Um dos investigados é o empresário Luciano Hang, dono da Havan, muito próximo ao presidente.

“Pelo que tudo indica até o momento, baseada numa matéria de jornal [do site Metrópoles], foi-se quebrado o sigilo de todos eles, oito empresários, depois foi feita a apreensão de celulares, bloqueio de bens. Ou seja, a gente espera aí que o digníssimo Alexandre de Moraes apresenta aí a fundamentação dessa operação o mais rápido possível, porque agora nós estamos vendo que a escalada contra a liberdade, aquilo que eu sempre tenho falado, tem se avolumado em cima destes empresários”, declarou Bolsonaro no início da sua fala.

“Destes oito, dois eu conheço muito bem, trocam informações no ‘zap’ comigo e, realmente, eu quero entender o que está acontecendo, o que ninguém sabe. Fiz uma nota agora há pouco nas minhas mídias sociais falando exatamente do que está atingindo aí essa parte da sociedade, e que, no meu entender, não falta mais nada para que realmente possamos a ter um problema grave no Brasil provocado por uma pessoa”, complementou, em referência a Moraes.

O presidente destacou que a liberdade de expressão, prevista na Constituição, é “sagrada” e disse que não entraria em muitos detalhes sobre o assunto porque “o pessoal está acompanhando o que está acontecendo”. Mas prosseguiu:

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“Aguardamos agora uma briga de gigantes, né?, bons advogados que, não é desejam, têm direito a ter acesso ao processo. Afinal de contas, contas foram bloqueadas, telefones apreendidos, e o que eu sei desses empresários, como de outros que foram presos no Brasil, pessoas humildes, simples, não mereciam esse tipo de comportamento por parte de uma pessoa que deveria zelar pelo cumprimento da Constituição”.

Ele então comentou que vários empresários relataram preocupação com o que está ocorrendo e com a possibilidade de que suas vidas pessoais sejam atingidas. E afirmou que “não podemos viver nessa insegurança”.

“Ou temos uma Constituição ou não temos. Ou se cumpre a Constituição ou não se cumpre”, declarou, aproveitando para convocar os apoiadores a participar do evento cívico-militar do 7 de setembro em Brasília e do ato em Copabacana, no Rio.

“Nós precisamos é de garantia, de segurança, de paz, tranquilidade e de pessoas que respeitem a Constituição. Não é fazendo cartinha oportunista em época de campanha que o lobo vai virar cordeiro”, concluiu.

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