BLACK FRIDAY: ASSINE a partir de R$ 1 por semana

Radar

Por Robson Bonin
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Dependente do Parlamento, Bolsonaro declara guerra a Rodrigo Maia

Com quase 2.000 mortos na conta e mais de 30.000 infectados pelo coronavírus, briga do presidente com o Legislativo piora um retrato que já é tenebroso

Por Robson Bonin
Atualizado em 16 abr 2020, 21h02 - Publicado em 16 abr 2020, 20h59

No dia em que desmontou a equipe do Ministério da Saúde que comandava a estratégia brasileira de combate ao coronavírus,

No mesmo dia em que desmontou o Ministério da Saúde em plena pandemia de coronavírus, Jair Bolsonaro ainda encontrou fôlego para provocar um novo choque de poderes no país.

Ao vivo na CNN, o presidente mandou – é esse o termo – o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, respeitá-lo. “Maia tem de me respeitar como chefe do Executivo”, ordenou Bolsonaro.

Quieto no seu canto, Maia logo reagiu, na mesma CNN. “Ele pode atacar, jogar pedras, que o Parlamento vai jogar flores para o governo federal”, disse Maia.

O Radar já mostrou que Bolsonaro precisa do discurso de confronto para manter seu exército nas redes sociais animado. Quando surge moderado, falando coisas que chefes de Estado normais falariam, ele não consegue mobilizar sua tropa abastecida pelo gabinete do ódio.

Continua após a publicidade

O problema na postura do presidente é que ele manda no Executivo e, como tal, depende do Legislativo para adotar medidas que ajudem o país a superar a pandemia de coronavíru. Ao decidir impor seu respeito no grito, distancia ainda mais seu governo do Congresso.

Em situações normais, já seria uma catástrofe para a estabilidade democrática do país. Com quase 2.000 mortos na conta e mais de 30.000 infectados pelo coronavírus, Bolsonaro piora um retrato que já é tenebroso.

Seu novo ministro da Saúde, Nelson Teich vai precisar do Parlamento para adotar medidas. No que for essencial, terá apoio de deputados e senadores. Já quando precisar contar com a boa vontade pura e simples, a coisa mudará de figura.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

A melhor notícia da Black Friday

Assine VEJA pelo melhor preço do ano!

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana

a partir de R$ 1,00/semana*
(Melhor oferta do ano!)

ou

BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

a partir de R$ 29,90/mês
(Melhor oferta do ano!)

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas. Acervos disponíveis a partir de dezembro de 2023.
*Pagamento único anual de R$52, equivalente a R$1 por semana.