Inverno: Revista em casa por 8,98/semana
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Bolsonarismo fecha janeiro mergulhado em intrigas e disputas internas

Dentro e fora do governo o que movimenta os aliados do presidente é o instinto de sobrevivência eleitoral -- e interesses particulares

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 jan 2022, 06h02

O governo de Jair Bolsonaro entra na última semana de janeiro mergulhado em intrigas de aliados radicais do Planalto e até mesmo entre ministros do governo. O calendário eleitoral é o fator que move os interesses e faz ferver o bolsonarismo.

Dentro do governo, os vários ministros que alimentam sonhos eleitorais usam ações de suas pastas para alavancar a popularidade em seus nos estados. Do Turismo ao Desenvolvimento Regional, passando pelo Trabalho e a Infraestrutura, Bolsonaro tem auxiliares que já limpam as gavetas e tocam a vida sem se importar com o futuro dos projetos de suas pastas. A luta do momento é para viabilizar alianças e estrutura partidária para tocar campanhas.

Fora do governo, os aliados de Bolsonaro disputam seu apoio. Muitos passaram os últimos anos apoiando cegamente as bandeiras de Bolsonaro e agora percebem que o presidente já escolheu seus preferidos na disputa eleitoral. Em São Paulo, por exemplo, nada de Janaina Pascoal, Ricardo Salles ou Paulo Skaf. O presidente tirou da cartola o nome de Damares Alves.

Abraham Weintraub, um personagem inventado por Bolsonaro, briga para derrubar Tarcísio, o candidato preferido do presidente ao Palácio dos Bandeirantes. Há outros exemplos em outros estados.

No Congresso, a bancada bolsonarista anda angustiada com os rumos partidários do presidente. Ele se resolveu com o PL de Valdemar Costa Neto, mas poucos serão os deputados que terão espaço para levar dinheiro e estrutura da sigla do centrão. Sem planejamento nem palanques estaduais ainda organizados e boa parte dos estados, Bolsonaro deixa seus parlamentares em angustiante espera.

Continua após a publicidade

No Planalto, os auxiliares que não irão disputar eleição nem tem garantias de longevidade nos cargos públicos se dedicam a preservar a influência junto a Bolsonaro. A usina de intrigas palaciana nunca esteve tão ativa por causa disso.

Com tantas frentes abertas e tantos interesses em jogo, a agenda de trabalho do governo, o que realmente importa para a grande maioria do país, segue em último plano.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 2,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Ofertas exclusivas para assinatura Anual.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.