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Bolsonarismo ‘desejou, programou e provocou a eclosão popular’, diz PGR

'O 8.1.2023, visto de forma retrospectiva, nada mais consistiu do que o desfecho violento que se esperava', diz Paulo Gonet ao Supremo

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 jul 2025, 00h20 - Publicado em 15 jul 2025, 00h13

Nas mais de 500 páginas de alegações finais apresentadas ao STF no fim da noite desta segunda-feira, o chefe da PGR, Paulo Gonet, defende a condenação de Jair Bolsonaro como líder da trama golpista, cita provas que confirmam o poder de comando do capitão sobre os criminosos que tramaram o fim da democracia no Brasil e mostra que o 8 de janeiro foi ponto alto do levante popular que levaria ao golpe militar.

“Desde o início de seus atos executórios, a organização criminosa desejou, programou e provocou a eclosão popular”, diz Gonet.

O chefe da PGR lista ainda palavras usadas pelos golpistas no 8 de janeiro para demonstrar que todo o discurso dos ataques aos poderes da República, em Brasília, foi orientado por falas e narrativas construídas por Jair Bolsonaro e seus aliados no Planalto.

“O 8.1.2023, visto de forma retrospectiva, nada mais consistiu do que o desfecho violento que se esperava. O anúncio da denominada ‘Festa da Selma’ foi feito com antecedência. Os convidados chegaram bem preparados, os trajes, em verde e amarelo, estavam coordenados, e as palavras de ordem, uníssonas, se referiam a ‘código fonte’, ‘intervenção federal’, ‘SOS Forças Armadas’, ‘anulação das eleições’, ‘Bolsonaro no poder’, ‘tomada de poder'”, escreve Gonet.

“O líder enaltecido pelos manifestantes era Jair Bolsonaro e a pauta defendida era fruto do seu insistente e reiterado discurso de radicalização, embasado em fantasias sobre fraudes do sistema eletrônico de votação e em injustas descrenças na lisura dos poderes constitucionais, exatamente nos mesmos moldes da narrativa construída e propagada pela organização criminosa”, segue Gonet.

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O chefe da PGR sustenta ainda que ficou provado na investigação que a organização criminosa atuava de forma alinhada com um único objetivo: subverter a democracia e manter Bolsonaro no poder, impedindo a posse de Lula.

“Evidenciou-se que a organização criminosa contribuiu, até o último momento, para que a insurgência popular levasse o país a um regime de exceção. Todos os integrantes da estrutura criminosa conheciam o intuito de criação do cenário de comoção social. Essa sempre foi a tônica adotada pelo grupo desde 2021 – gerar desconfiança e animosidade contra as instituições democráticas. Todos aderiram à organização criminosa cientes do que defendia Jair Bolsonaro e contribuíram, em divisão de tarefas, para a consumação do projeto autoritário de poder”, diz Gonet.

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