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Base do petrolão

Manter a fidelidade do PP no Congresso cedendo-lhe apenas um lugar na Esplanada dos Ministérios parecia uma pechincha aos governos do PT, acostumados a negociar cargos e mais cargos com o famélico PMDB. A delação premiada de Alberto Youssef, no entanto, mostra que o PP cobrava mais que um quinhão ministerial para votar com o […]

Por Redação 16 mar 2015, 10h23 • Atualizado em 5 jun 2024, 09h38
  • nelson meurer

    Meurer: o mais fiel entre os que recebiam mesada

    Manter a fidelidade do PP no Congresso cedendo-lhe apenas um lugar na Esplanada dos Ministérios parecia uma pechincha aos governos do PT, acostumados a negociar cargos e mais cargos com o famélico PMDB.

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    A delação premiada de Alberto Youssef, no entanto, mostra que o PP cobrava mais que um quinhão ministerial para votar com o governo. De acordo com o doleiro, a cúpula pepista no Congresso recebia mesadas do petrolão que iam de 250 000 reais a 300 000 reais.

    Entre os citados por Youssef como beneficiários do dinheiro desviado da Petrobras, quatro exemplares apoiadores do governo nas votações da Câmara: Mário Negromonte (PP-BA), João Pizzolatti (PP-SC), Pedro Corrêa (PP-PE) e Nelson Meurer (PP-PR).

    Considerando um levantamento de votos na Câmara entre 2004 e 2012 feito pela Arko Advice, é só fazer as contas para concluir que, quando compareceram às votações, os quatro deputados apoiaram o governo em 93% delas.

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    – De 448 votações no período, Negromonte seguiu os interesses do governo em 191 e os contrariou 16 vezes. Ele votou pela obstrução em uma ocasião e faltou em outras 240;

    – Entre 492 votações, Pizzolatti apoiou o governo 211 vezes, foi contra em 19 e nunca votou em obstrução. O catarinense não compareceu a 262 votações;

    – Ex-presidente do PP, Pedro Corrêa passou por 14 votações e nunca votou contra o governo: seguiu as orientações dez vezes faltou em quatro ocasiões;

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    – Nelson Meurer, o mais fiel, teve 531 votações na Câmara. Ficou ao lado do Planalto em 441 delas e foi contra seus interesses em 24. O paranaense votou em obstrução uma vez e teve 65 faltas.

    Sem mesada e a perigo de perder o Ministério da Integração Nacional para o PMDB (Leia mais aqui), a dúvida é para onde vai o já rachado PP. Isso, é claro, se o partido não for de fato nocauteado pela Lava-Jato. Já tem pepista sentenciando que “não há dúvida que o PP acabou”.

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