Às vésperas de filiação, PSDB paulista evita falar em Garcia candidato
Eventual candidatura de vice e favorito de Doria pode esbarrar em Geraldo Alckmin

Às vésperas da filiação de Rodrigo Garcia (atualmente no DEM) ao PSDB, o partido tem tratado com reservas — pelo menos em público — a possibilidade da candidatura do vice-governador de São Paulo ao Palácio dos Bandeirantes em 2022.
“A vinda do Rodrigo é resultado de uma união entre o governador João Doria, o prefeito Bruno Covas e demais quadros do partido, e faz parte de um movimento de renovação, mas não vamos discutir eleição nesse momento”, diz Marco Vinholi, Secretário de Desenvolvimento Regional e presidente do PSDB paulista.
Embora encontre apoio em diferentes alas tucanas e tenha respaldo do próprio regimento do partido, pelo qual a disputa interna é geralmente garantida a quem já está no cargo e quer disputar a reeleição, Garcia esbarra no nome de Geraldo Alckmin.
O ex-governador tem conversado com aliados importantes, dentro e fora do PSDB, sobre possível volta ao Palácio dos Bandeirantes.
“A gente entende como uma liderança importante, assim como temos muitas aqui no estado, Geraldo, Serra, Doria, vários prefeitos importantes do interior. A filiação [de Rodrigo Garcia] é uma conta de soma, não de subtração”, diz Vinholi, presidente do PSDB estadual.