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Brasil

As primeiras delações do escândalo da Americanas

O procurador do MPF-RJ José Maria de Castro Panoeiro foi ouvido, nesta terça, pela CPI que investiga o caso e confirmou as negociações com investigados

Por Robson Bonin SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2024, 22h47 - Publicado em 15 ago 2023, 18h11

Caso Americanas: um dos grandes credores, o Bradesco interrompeu briga na Justiça para negociar com a companhia — “Se os minoritários sequer têm acesso ao documento, não conseguem nem mesmo formular adequadamente seus pedidos”, diz Eduardo SIlva, presidente do Instituto Empresa (Americanas/Divulgação)

O procurador do MPF-RJ José Maria de Castro Panoeiro foi ouvido, nesta terça, pela CPI das Americanas na Câmara.

Ele confirmou que os investigadores do caso negociam acordos de delação premiada com ex-executivos da companhia.

“Essa colaboração premiada partiu de iniciativa dos próprios envolvidos. Não foi iniciativa do MPF. Eles se dispuseram a apresentar os dados”, disse Panoeiro aos deputados que investigam a bilionária fraude contábil na varejista.

O investigador disse ainda que o MPF do Rio tem ações em curso e que pode fechar acordos com mais investigados. Malu Gaspar, no Globo, noticiou mais cedo que a Justiça homologou os acordos de delação de dois ex-executivos da companhia: Flávia Carneiro e Marcelo Nunes. O Radar também confirmou a informação.

O aval da Justiça significa que os investigados apresentaram provas relevantes sobre os crimes investigados ao MPF, que se posicionou pela concessão de benefícios judiciais.