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As indiretas de José Dirceu a Lula em discurso sobre a ditadura

No Senado, o ex-ministro disse que Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, que continua fechada no governo do petista, é "compromisso irrenunciável"

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 12h45 - Publicado em 2 abr 2024, 12h20

No discurso sobre os 60 anos do golpe de 1964 que fez há pouco no plenário do Senado, o ex-ministro José Dirceu mandou algumas indiretas ao presidente Lula, que vetou eventos oficiais do governo federal sobre o aniversário da instalação da ditadura militar no Brasil.

Em seu retorno ao Congresso mais de 18 anos após ter o mandato de deputado federal cassado pela Câmara, em 2005, o petista lembrou que o governo militar enfrentou resistência da sociedade civil, com o “fator determinante” da classe operária industrial, que “se levantou” no ABC paulista, “surgindo a liderança do Lula”.

“E nós tivemos depois a campanha das Diretas Já e a Constituinte, que foi marcada pela presença popular, todos nós nos lembramos da mobilização que houve no país. Eu digo isso para repor a história que o nosso povo resiste, luta. E se temos democracia, é por isso. Porque como a extrema direita e o conservadorismo cresceu no mundo todo, inclusive na América do Sul, nós acabamos de ter a eleição na Argentina de um governo de extrema direita, é preciso recolocar que a luta é que faz a lei, a luta política, a luta social. Esse é o nosso papel”, declarou Dirceu.

Na sequência, o ex-deputado federal disse que “é por isso que nós relembramos 64” — sem mencionar a decisão de Lula de ignorar a data histórica.

“Por isso que é um compromisso irrenunciável o esclarecimento sobre os mortos e desaparecidos, a comissão de mortos e desaparecidos, a luta pela verdade do que aconteceu”, afirmou.

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Criada em 1995, no primeiro mandato de FHC, e extinta em dezembro de 2022, último mês do governo de Jair Bolsonaro, a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos não foi reaberta por Lula, contrariando posicionamento do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

No mês passado, o MPF no DF recomendou ao governo federal que reinstale o órgão em no máximo em 60 dias.

“O nosso povo não parou de lutar, cinco vezes elegeu o Lula, a Dilma presidente da República, e elegeria o Haddad, se o Lula não tivesse sofrido um processo político de exceção e sumário que o levou à prisão, o Brasil teria sido governado já em 18 por um governo democrático, no mínimo nas condições hoje que um país como o Brasil necessita”, comentou Dirceu, sendo aplaudido por parte da plateia.

O petista também defendeu uma mudança na educação das escolas militares, depois de lembrar que as Forças Armadas integraram o governo Bolsonaro.

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