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Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Aliados cobram fim do salto alto na campanha de Lula e foco em Bolsonaro

Presidente reduziu a diferença nas pesquisas para o petista e tem a máquina na mão para avançar durante a campanha

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 ago 2022, 18h29 - Publicado em 9 ago 2022, 10h33

Confortável na liderança das pesquisas durante os últimos meses, Lula perdeu tempo valioso ao não confrontar Jair Bolsonaro de forma mais dura em seus discursos. Essa avaliação, de aliados do petista, tem sido repetida em tom de lamento nesta semana, quando as pesquisas parecem consolidar a reabilitação do presidente na disputa pela reeleição. “Perdemos muito tempo”, disse ao Radar um importante apoiador lulista.

Não quer dizer que a turma não acredite na vitória de Lula. O problema, na avaliação dos aliados mais realistas do petista, é que a reabilitação de Bolsonaro era um risco evitável, se o petista tivesse feito escolhas corretas em sua pré-campanha. O discurso de negação da corrupção e das falhas dos governos petistas e a opção por não chamar Bolsonaro ao debate direto — Lula tabela com Bolsonaro para reduzir debates — terão um custo. O petista arrumou tempo até para casar na pré-campanha, mas não para tratar a reeleição de Bolsonaro como uma ameaça real.

A pesquisa BTG/FSB, divulgada nesta segunda, mostra um dado perturbador para o petismo. O governo atual, apesar de todos os erros cometidos por Bolsonaro, chega na antessala da campanha avaliado como “bom e ótimo” por 33% dos entrevistados. O governo que está aí ainda é visto de forma “regular” por 22%. Isso quer dizer que, para 55% dos entrevistados, a atual gestão não é um monstro fadado ao cadafalso eleitoral como acreditam os petistas. E olha que o dinheiro do auxílio, os repasses a caminhoneiros e a ampla liberação de crédito ainda não fizeram seu trabalho a favor de Bolsonaro.

Não enxergar essa constatação é o erro do petismo fanático, que prefere se iludir no universo paralelo da vitória em primeiro turno. A oposição passou três anos e meio de governo fazendo de conta que combatia os desmandos do bolsonarismo, seu avanço sobre as instituições e órgãos de controle em diferentes áreas. Ficou entretida lacrando nas redes, descolada das bases que, agora, voltam a piscar para Bolsonaro e seu bilionário pacote de bondades.

Na avaliação dos aliados de Lula ao Radar, é hora de abandonar o salto alto da vitória no primeiro turno e focar em Bolsonaro.

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