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Por Robson Bonin

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Brasil

Alckmin e Padilha discutem socorro à ‘saúde financeira’ das Santas Casas

Vice-presidente fala também sobre medidas do governo Lula para enfrentar casos de intoxicação por metanol

Por Nicholas Shores SEGUIR SEGUINDO 7 out 2025, 11h52

Prédio da Santa Casa de Misericórdia de Poços de Caldas (MG), onde estão internadas as três vítimas do ataque a facadas ocorrido em uma escola na terça-feira, 10 — Prédio da Santa Casa de Misericórdia de Poços de Caldas (MG) (Santa Casa/Divulgação)

O vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) levou ao ministro Alexandre Padilha (Saúde) um pedido de socorro à “saúde financeira” das Santas Casas de Misericórdia, que têm um “nível de endividamento alto”.

Em entrevista na saída da reunião, Alckmin disse que sugeriu a utilização de recursos do FGTS ou de um “fundo compensador” – ele não especificou qual – para renegociar as dívidas dos hospitais filantrópicos e reduzir os juros, principalmente pendências com a Caixa.

“Quase metade do atendimento da alta complexidade no Brasil é feito pelas Santas Casas de Misericórdia”, afirmou Alckmin. “As Santas Casas é que atendem o SUS, atendem de graça a nossa população brasileira e o fazem com qualidade, inclusive em alta complexidade.”

Questionado sobre os casos de intoxicação por metanol, o vice-presidente declarou que o governo Lula está importando uma medicação “ainda mais eficaz”, de origem japonesa, por meio da Opas, para atender pessoas com sintomas de ingestão da substância.

Além disso, afirmou, a Unicamp está distribuindo 190 exames por dia no estado de São Paulo para viabilizar o diagnóstico de possíveis intoxicações por metanol.