AGU quer R$ 322 mi de empresas que abandonaram porta-aviões no mar
Casco da embarcação desativada foi abandonado pelos proprietários e Marinha teve que afundar a embarcação no oceano por medidas de segurança
A AGU entrou com uma ação civil pública na Justiça Federal de Pernambuco cobrando 322 milhões de reais dos proprietários do casco do porta-aviões São Paulo, que precisou ser afundado por medidas de segurança em fevereiro passado.
A Marinha afundou o casco de maneira controlada para evitar danos ambientais maiores, dado que havia sinais de avarias na estrutura que poderiam provocar vazamentos. A AGU cobra valores na Justiça a título de danos ambientais, operacionais e morais contra o governo brasileiro.
A empresa turca SOK Denizcilik VE TIC. LTD, uma das acusadas na ação, assumiu o compromisso de dar destinação correta ao casco do porta-aviões, que foi adquirido da empresa Engepron, estatal ligada à Marinha, em dezembro de 2020.
A compradora, contudo, não conseguiu entrar na Turquia com o equipamento, como pretendia fazer, e abandonou o casco no oceano. Segundo a AGU, ela também descumpriu exigências feitas pela Marinha para retornar com o navio para um estaleiro no Brasil, a fim de reparar o casco.
Outras empresas estrangeiras também foram arroladas no processo, como a MSK Maritime Services & Trading LTD, que participou do transporte da ex-embarcação, a Oceans Prime Offshore Agenciamento Marítimo LTDA, responsável pela exportação do casco, e a Thomas Miller Specialty, contratada pela SOK como seguradora da operação.
O sinal que a nova pesquisa sobre a popularidade de Lula enviou para o mercado financeiro
O que a nova decisão de Moraes sinaliza sobre possível prisão de Bolsonaro
Componentes da Grande Rio denunciam ‘caos’ gerado por Virgínia Fonseca
PF deu de cara com filho de Lula ao cumprir mandado contra ex-nora do presidente
‘A TV aberta está sob xeque’, diz Ernesto Paglia após demissão da Globo







