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Abin paralela espionou Moraes no dia da prisão de Fabrício Queiroz

Para a PF, as mensagens revelam uma 'verdadeira ação de contrainteligência' articulada para dar a Bolsonaro algum trunfo contra Moraes

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 jun 2025, 18h52 - Publicado em 18 jun 2025, 18h44

A Polícia Federal identificou mensagens que mostram que a Abin paralela espionou o ministro Alexandre de Moraes e elaborou dossiê para que supostamente ser usado por Jair Bolsonaro na live apresentada por ele no dia em que a Polícia Civil de São Paulo prendeu Fabrício Queiroz na casa do advogado do então presidente, em Atibaia (SP).

“Os investigados construíram dossiê com o fito de relacionar o ministro do Supremo ao delegado de Polícia Civil de São Paulo Osvaldo Nico Gonçalves, no dia 18/06/2020, dia em que Fabrício José Carlos Queiroz foi preso pelo delegado na residência do advogado de Jair Bolsonaro”, diz a PF.

“A prisão gerou descontentamento ao então presidente, que usou sua live semanal para defender Fabrício Queiroz e afirmar que a prisão foi ‘espetaculosa'”, diz a PF.

Para a PF, as mensagens revelam uma “verdadeira ação de contrainteligência” articulada pela Abin paralela para dar a Bolsonaro algum trunfo contra Moraes.

“O dossiê produto da ação ilícita foi encontrado em dispositivo de armazenamento com o nome: “Alexandre x Nico.docx” com metadado de criação de 18/06/2020 data da interlocução dos investigados. O dossiê produto da estrutura paralela apresenta fotos do Exmo. Ministro Alexandre de Moraes para tentar vinculá-lo ao delegado Osvaldo Nico Gonçalves”, segue a PF.

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O relatório da investigação também mostra que os arapongas da Abin paralela chegaram a realizar pesquisas sobre homônimos do ministro do STF, em tentativas frustradas de identificar o verdadeiro telefone de Moraes.

O espião responsável pelas pesquisas, aliás, foi mandado para a Europa e lá sumiu, segundo a PF, abandonando a função de agente secreto do esquema criminoso.

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