A versão do Mercado Livre sobre batida da Anatel

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou nesta segunda-feira um balanço final de uma operação de fiscalização, realizada nos dias 26 e 27 de maio, que lacrou cerca de 3.300 produtos de telecomunicação irregulares ou não homologados pela Agência em oito centros de distribuição de marketplaces. Entre eles, o Mercado Livre.

Com 1.500 equipamentos lacrados pela Agência, a companhia classificou a comunicação pública feita pela Anatel contra o Mercado Livre como “desproporcional e irrazoável”. Segundo a empresa, a quantidade de produtos que tiveram sua comercialização interrompida representa somente 0,37% do total de itens em estoque regulados pela Anatel (400.000).

“A empresa, que só no primeiro trimestre deste ano vendeu 492 milhões de produtos, está em constante aprimoramento com o objetivo de chegar o mais próximo possível de zerar a presença de qualquer produto irregular em sua plataforma. Sempre aberto ao diálogo e à colaboração com a Anatel, o Mercado Livre foi aliás classificado como “empresa conforme” pela própria agência reguladora em 2024, com índice de confiabilidade de 90%, segundo o Informe nº 90/2024 da Anatel”, destacou o Mercado Livre.

De acordo com a Anatel, a ação, que ocorreu em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais, Goiás e Bahia, teve como objetivo proteger os consumidores dos perigos associados a equipamentos de telecomunicações irregulares.

Além do Mercado Livre, a Agência lacrou produtos em centros de distribuição da Amazon (1.700) e da Shopee (72).

Veja, na íntegra, o posicionamento do Mercado Livre sobre o ocorrido:

“Diante da fiscalização realizada pela Anatel na última semana, em operação com aproximadamente 25 fiscais em quatro centros de distribuição do Mercado Livre, foram retidos apenas 0,37% dos cerca de 400 mil itens em estoque regulados pela agência. Foram apenas oito aparelhos celulares em um inventário de 245 mil dispositivos armazenados nestes centros. Estes dados evidenciam o quão desproporcional e irrazoável é a comunicação pública feita pela Anatel contra o Mercado Livre.

A empresa, que só no primeiro trimestre deste ano vendeu 492 milhões de produtos, está em constante aprimoramento com o objetivo de chegar o mais próximo possível de zerar a presença de qualquer produto irregular em sua plataforma.

Sempre aberto ao diálogo e à colaboração com a Anatel, o Mercado Livre foi aliás classificado como “empresa conforme” pela própria agência reguladora em 2024, com índice de confiabilidade de 90%, segundo o Informe nº 90/2024 da Anatel. Com isso, a companhia reafirma sua postura de transparência, responsabilidade e diálogo institucional, sempre comprometida com os consumidores, os empreendedores brasileiros e com o fortalecimento de um comércio eletrônico seguro, íntegro e competitivo“.

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