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A última cartada de Bolsonaro para concluir o Censo ainda neste ano

Medida provisória publicada nesta segunda permite contratação de recenseadores sem processo seletivo

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 nov 2022, 11h25

O presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória para acelerar a coleta de dados do Censo Demográfico, para tentar terminar o levantamento ainda em 2022, antes do fim do seu governo.

Publicada nesta segunda, a MP permite a contratação de pessoal temporário (recenseadores) sem processo seletivo. Com a medida, aposentados também podem ser contratados para a tarefa.

A pesquisa, que é a principal referência de dados sobre a população brasileira, teve um corte de investimento no governo Bolsonaro. A equipe técnica do IBGE, responsável pelo levantamento, orçou o Censo em 3 bilhões de reais em 2020. Mas, o orçamento acabou sendo reduzido para 2,3 bilhões de reais.

Além de diminuir o valor destinado à pesquisa, a redução no orçamento não considera a inflação acumulada nos dois anos. Conforme o próprio IBGE, o IPCA, que mede a inflação, foi de 4,52%, em 2020, de 10,06%, em 2021 e já acumula 6,47%, nos últimos 12 meses.

A medida vale por tempo indeterminado para atender “a necessidade temporária de excepcional interesse público vinculada à realização do Censo Demográfico de 2022”. Em nota, o Ministério da Economia afirmou que a iniciativa se fez necessária pela falta de mão de obra disponível.

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“As medidas se fizeram necessárias porque, em alguns entes federados, as baixas taxas de desemprego estão dificultando o recrutamento de pessoal que aceite contratos temporários”, disse o comunicado da pasta. 

A falta de recenseadores atrapalhou o andamento do Censo, que já estava atrasado. Por conta da pandemia de Covid-19, o levantamento foi adiado de 2020 para agosto de 2022. No mês passado, o IBGE já reclamava da falta de trabalhadores para levantar os dados.

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