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Por Robson Bonin

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Política

A projeção econômica que faz Renan Filho confiar na reeleição de Lula

Ministro dos Transportes falou a representantes do setor de infraestrutura sobre emprego, inflação, juros e a vaga de candidato bolsonarista em 2026

Por Nicholas Shores SEGUIR SEGUINDO 25 set 2025, 11h30

Lula e Renan Filho (Ricardo Stuckert/PR)

O ministro dos Transportes, Renan Filho, recorreu a projeções econômicas otimistas para justificar sua confiança na reeleição do presidente Lula ao discursar, nesta quarta-feira, para representantes do setor privado de infraestrutura, em almoço promovido pela Agência iNFRA em Brasília.

Na avaliação do ministro, a inflação em doze meses (5,13%, pelo IPCA de agosto) está convergindo para o teto da meta, de 4,5%, dando à população a sensação de que o cenário econômico está melhorando, elevando a aprovação do governo, “afugentando” candidaturas adversárias e aumentando a chance de vitória do petista em 2026.

“Estamos caminhando para o fim de ano em que nós vamos abrir o espaço para queda da taxa de juros, com a inflação controlada e, se a queda da taxa de juros se der a partir de dezembro ou janeiro do ano que vem até a eleição, nós vamos ter o governo com uma narrativa muito forte para a reeleição do presidente Lula”, disse Renan Filho.

A perspectiva de uma conversa na semana que vem entre Lula e Donald Trump sobre a relação comercial com os Estados Unidos é mais um fator de otimismo para o ex-governador de Alagoas.

“O presidente Trump, sem desinformação e sem filtro, vai refletir e vai, junto com o presidente Lula, encontrar um caminho para fazer uma negociação comercial às claras e ver que o Brasil gera superávit à balança americana”, afirmou.

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“Ele abre uma linha clara de negociação que coloque, mesmo que com novos parâmetros, o comércio em condição de sobreviver e, se tirar qualquer coisa mais daquela (lista de produtos sobretaxados), vai melhorar ainda mais para o Brasil”, acrescentou.

Analisando também o cenário político, o ministro dos Transportes afirmou que o gesto de aproximação de Trump ao elogiar Lula em seu discurso na ONU mostrou que não haveria, no momento, nenhum candidato a presidente para enfrentar o petista.

“Na verdade, há uma reivindicação da família Bolsonaro e de ter o nome Bolsonaro na urna. E quem é de centro-direita se incomoda muito com essa possibilidade, mas ela vai virando uma possibilidade mais clara, sobretudo com a saída de outros possíveis candidatos”, declarou.