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Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

A noite com Gil e Vera Paiva no BNDES que transportou Mercadante para 1973

Espaço cultural do banco de desenvolvimento recebeu homenagem ao pianista Tenório Jr., que também teve participação de Caetano Veloso e Joyce Moreno

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 out 2025, 17h23 - Publicado em 9 out 2025, 17h21

“52 anos depois, eu estava novamente com a Vera Paiva e o Gilberto Gil fazendo um evento em defesa dos direitos humanos e da democracia.” 

Foi assim que o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, descreveu ao Radar a homenagem na semana passada, no Centro do Rio, ao pianista Tenório Jr., morto pela ditadura argentina na década de 1970.

Além de Gil e de uma das filhas de Rubens e Eunice Paiva, participaram também Caetano Veloso e Joyce Moreno, que cantaram, à época, com o músico homenageado.

O evento no teatro do BNDES transportou o petista para a memória de um show que Gil fez na USP, em 1973, para ajudar a reconstruir o centro estudantil, durante uma das fases mais repressivas da ditadura.

O baiano cantou 23 músicas, entre elas “Cálice”, que estava censurada, no anfiteatro da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

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Naquela ocasião, assim como na homenagem realizada há poucos dias a Tenório Jr., foram Mercadante e “Veroca”, como ele a chama, que tomaram a frente da organização com Gil.

“Foi uma coisa muito bonita para mim ver que Gil continua muito forte, com a mesma disposição e o mesmo compromisso com os direitos humanos”, disse o presidente do BNDES.

Durante o evento, Caetano Veloso contou que discutia com Tenório Jr. a possibilidade de os dois se juntarem em um novo trabalho quando o músico foi “desaparecido”. Era 1976, e o pianista estava em turnê na capital argentina com Vinicius de Moraes e Toquinho.

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A memória, aliás, foi a tônica do evento no teatro do banco de desenvolvimento. Estavam presentes na “despedida”, como definiu Mercadante:

  • os quatro filhos do pianista e três de seus netos (que não chegaram a conhecê-lo);
  • o membro da Equipe Argentina de Antropologia Forense (EAAF) responsável pela coleta das impressões digitais que possibilitou a identificação do corpo do músico em um cemitério em Buenos Aires; 
  • Irene Molinari e Sara Mrad, lideranças das Mães da Praça de Maio, da Argentina;
  • e Elena Zaffaroni, da Marcha do Silêncio, do Uruguai.
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