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A ‘negativa inicial’ de Anderson Torres na CPMI do 8 de Janeiro

Ex-secretário de Segurança do DF e ex-ministro de Bolsonaro diz que nunca interferiu na PRF e preparou plano que teria evitado atos golpistas

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2024, 22h57 - Publicado em 8 ago 2023, 10h14

Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal à época da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, Anderson Torres disse à CPMI nesta terça-feira que, antes de viajar de férias para os Estados Unidos, dois dias antes do 8 de Janeiro, deixou pronto um plano que teria impedido os atos golpistas, mas que, segundo ele, foi “descumprido”.

Ministro da Justiça e Segurança Pública durante o governo Bolsonaro, Torres também negou, em sua fala inicial, que tenha interferido na PRF para fazer operações em estradas e obstruir a chegada a locais de votação no segundo turno das eleições de 2022 em regiões com predominância de eleitores de Lula.

“Sempre agi dentro da lei, respeitando a hierarquia e a disciplina, que são os pilares da Polícia Federal. Procurei dar o exemplo como ministro, respeitando a autonomia da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, nunca interferi em investigação ou em assuntos internos dessas corporações. Nunca permiti que a polícia fosse usada para perseguir adversários do governo”, declarou à comissão de inquérito.

Possivelmente o principal objeto de questionamento preparado por parlamentares governistas da CPMI, Torres negou, ainda, qualquer conexão com a chamada “minuta do golpe” – um texto encontrado pela Polícia Federal na busca e apreensão em sua casa, que propunha a decretação de Estado de Defesa e intervenção no TSE para mudar o resultado do pleito de 2022.

“Esse papel não foi para o lixo por mero descuido. Não sei quem entregou esse documento apócrifo e desconheço as circunstâncias em que foi produzido. Sequer cogitei encaminhar ou mostrar para alguém. Soube pela imprensa que outras pessoas haviam recebido documentos com teor semelhante e que estes circulavam pela internet. Essa é a verdade. Nada mais posso dizer sobre isso”, disse o ex-ministro.

Torres ficou 117 dias preso no Batalhão de Aviação Operacional da Polícia Militar, em Brasília, e hoje responde à Justiça em liberdade condicional, com restrições como não estar fora de casa a partir das 20h e o impedimento de ter contato com outros investigados – fato que precipitou um esclarecimento da Advocacia do Senado sobre a possibilidade de Flávio Bolsonaro participar da reunião da CPMI nesta terça-feira.

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