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A martirização de Bolsonaro já começou

Ex-presidente, ao citar suposto precedente do TSE, tenta criar narrativa de injustiçado, caso seja declarado inelegível

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 Maio 2024, 23h41 - Publicado em 22 jun 2023, 08h19

Jair Bolsonaro começará a ser julgado pelo TSE nesta quinta por atos que praticou enquanto vivia a ilusão do poder absoluto no Planalto. Isolado numa bolha de aduladores, o presidente defenestrou auxiliares que tinham coragem de alertá-lo sobre os riscos de desafiar as leis e fez o que deu na telha no comando da República. Partiu para o tudo ou nada na disputa contra Lula, crente que estava de que venceria as eleições.

A história é conhecida e Bolsonaro, derrotado, é o único responsável pelo discurso constantemente golpista, de ameaça aos poderes, ao Estado democrático e de desprezo pelas regras eleitorais que provocou sua queda. Responsável pelo discurso e pela prática, ele será julgado por ter reunido embaixadores de outros países em Brasília, em pleno período eleitoral, para atentar contra a legitimidade das eleições.

Para sair dessa condição impossível, Bolsonaro tirou da cartola nesta quarta um discurso jurídico, elaborado por advogados, sobre potenciais falhas técnicas no processo que pode declará-lo inelegível. O paralelo com a situação da chapa de Dilma e Michel Temer, “inocentada por excesso de provas”, como diz o meio jurídico de Brasília, em tom de ironia, é o começo da construção da narrativa de mártir.

Lá atrás, novas provas inseridas no processo de Dilma e Temer foram entendidas como irregulares e, por esse motivo, levaram à absolvição da dupla no TSE. Bolsonaro invocou o mesmo direito, já que, no seu caso, o TSE incorporou novas provas — a minuta golpista de Anderson Torres — no curso da ação.

Na simplicidade de sua comunicação, Bolsonaro dirá, caso condenado, que a lei que valeu para a petista e seu vice não foi usada no caso dele. Entrará em campo, então, o injustiçado, vítima de uma conspiração judicial para tirar-lhe do seu inescapável destino de voltar ao Planalto. “Deu certo para o Lula”, ponderou ao Radar um aliado do presidente.

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