A hora dos generais metidos no plano de golpe está chegando na PF
Militares que integravam a cúpula da gestão de Jair Bolsonaro serão indiciados na conclusão das apurações na Corte
Com as investigações caminhando para o fim, a Polícia Federal avança para finalmente chegar aos generais que integraram o governo de Jair Bolsonaro e figuraram nos movimentos golpistas do fim de 2022, quando várias reuniões foram realizadas nos bastidores do governo para tentar impedir que Lula subisse a rampa do Planalto.
Na esteira das investigações, a PF descobriu, por exemplo, mensagens de Walter Braga Netto com outros investigados. Além de criticar generais que não se alinhavam ao golpismo, o candidato a vice de Bolsonaro chegou a cogitar a possibilidade de continuar no Planalto, mesmo após a derrota para Lula.
Outros nomes importantes — Augusto Heleno, Paulo Sérgio de Oliveira… — também foram citados nas investigações como integrantes desse núcleo de discussões golpistas.
A conta para esse povo, segundo investigadores da PF, vai chegar nas próximas semanas, quando o relatório do caso for enviado a Alexandre de Moraes individualizando a conduta de cada um dos militares que atuaram no plano de golpe.