A história da caneta usada por Lula para assumir a presidência
Antes de assinar termo de posse, petista quebrou o protocolo para contar uma anedota de três décadas atrás

O presidente Lula assinou há pouco o termo de posse no Congresso Nacional. Antes, o petista pediu licença para contar uma história sobre a caneta usada para o ato. O objeto foi um presente de um cidadão piauiense, em 1989, após um comício em Teresina.
“Em 1989, eu estava fazendo um comício no Piauí. Foi um grande comício. Depois, nós fomos caminhar até a Igreja São Benedito e, ao terminar o comício, um cidadão me deu essa caneta e disse que essa caneta era para eu assinar a posse se eu ganhasse as eleições de 89. Eu não ganhei as eleições de 89, eu não ganhei em 94, eu não ganhei em 98”, contou Lula.
O petista revelou que, em 2002, usou a caneta do então senador Ramez Tebet, pai da nova ministra do Planejamento e adversária de Lula nas eleições, Simone Tebet. No terceiro mandato, o presidente quis se redimir com o cidadão que lhe presenteou há mais de trinta anos.
“Em 2002, eu ganhei as eleições e quando cheguei eu tinha esquecido a minha caneta e assinei com a caneta do senador Rames Tebet. Em 2006, eu assinei com a caneta aqui do Senado. Agora, eu encontrei a caneta e essa caneta aqui, Wellington, é uma homenagem ao povo do Estado do Piauí”, completou.