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A dura conversa de Gleisi Hoffmann e Marília Arraes, que vai deixar o PT

A presidente do partido tentou, sem sucesso, convencer a deputada pernambucana a ficar na sigla

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 mar 2022, 19h43 - Publicado em 18 mar 2022, 18h05

Diante das notícias sobre a decisão da deputada federal pernambucana Marília Arraes de deixar o PT, a também deputada e presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, procurou a correligionária nesta quinta-feira para tentar demovê-la da ideia. Mas não teve sucesso.

Segundo interlocutores das duas ouvidos pelo Radar, Gleisi pediu a Marília que lhe desse um tempo para resolver a questão eleitoral no Estado. Mas Marília, que vinha tentando conversar com ela havia semanas, deixou claro que agora está irredutível.

O partido cedeu a vaga na disputa pelo Governo do Estado ao PSB, que indicou o deputado federal Danilo Cabral como pré-candidato, e deve indicar o representante da Frente Popular ao Senado. Marília era uma das postulantes, mas tudo indicava que seria barrada. Ela conta com a resistência do senador Humberto Costa, que defende o nome do deputado Carlos Veras. A atuação dele, aliás, é apontada como a principal razão para a desfiliação.

A deputada de Pernambuco quer anunciar sua futura legenda até terça-feira. Hoje, ela está dividida entre o Solidariedade de Paulinho da Força, o mais provável, e o MDB. O primeiro é menor e está sem lideranças no Estado, o que daria a ela carta branca para comandar as articulações. Já o segundo tem mais recursos do fundo partidário e tempo de TV.

Fora do PT, ela também cogita disputar o Palácio do Campo das Princesas contra o candidato do PSB, que governa o Estado há quase 16 anos, mas ainda poderá se candidatar ao Senado. Em pesquisas recentes no Estado, ela lidera com folga as intenções de voto para a Casa Alta do Congresso. Em um levantamento do mês passado, ela também aparece em primeiro lugar para governadora.

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Em 2018, Marília foi a segunda mais votada para a Câmara dos Deputados em Pernambuco, com quase 200 mil votos, atrás apenas de João Campos (PSB), seu primo. Os dois disputaram a Prefeitura do Recife em 2020 no segundo turno, e ele venceu a eleição.

Para o pleito desse ano, a intenção dela é abrir um novo palanque para Lula, mesmo fora do PT, e unir a oposição não-bolsonarista ao PSB no Estado.

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