A Copa 2006 vem aí
Ricardo Teixeira assistiu ontem pela primeira vez ao filme que Andrucha Waddington e Breno Silveira dirigiram sobre a seleção brasileira na Copa 2006. Ao seu lado na seção reservada ontem no Rio de Janeiro, para não mais que dez pessoas, estava Ronaldo Fenômeno – um dos protagonistas da seleção e do filme. É um filme […]
Ricardo Teixeira assistiu ontem pela primeira vez ao filme que Andrucha Waddington e Breno Silveira dirigiram sobre a seleção brasileira na Copa 2006. Ao seu lado na seção reservada ontem no Rio de Janeiro, para não mais que dez pessoas, estava Ronaldo Fenômeno – um dos protagonistas da seleção e do filme.
É um filme revelador sob diversos aspectos, com uma boa quantidade de novidades até para aqueles que acompanharam de perto a jornada da seleção na Alemanha.
Na ocasião, Andrucha e Breno conseguiram da CBF uma inédita abertura para filmar tudo e mais um pouco: concentração, vestiários, preleções de Parreira, quartos de hotéis, treinos, brincadeiras entre os jogadores, reclamações sobre o trabalho da imprensa – enfim, tudo. Foram quase 400 horas de filmagem. Com as câmeras em “on” por tantas horas e durante tantas semanas, os jogadores e a comissão técnica acabaram abrindo a guarda em vários momentos.
Com o fracasso da seleção, o filme foi engavetado. Andrucha e Breno voltaram para o Brasil e fizeram uma primeira edição de 90 minutos (a que foi vista ontem). E guardaram-na num cofre.
Agora, cinco anos depois, começa-se a pensar na possibilidade de lançá-lo comercialmente como documentário. A CBF e a Conspiração Filmes se reunirão para definir qual será a melhor opção para o filme.
Entre as revelações do filme, o peso de Ronaldo na seleção de 2006 – um segredo que a comissão técnica e o jogador queriam esconder a sete chaves. Uma das cenas é exatamente o momento da pesagem dos jogadores. Ronaldo, a propósito, sobe na balança e o marcador aponta 91 quilos e meio dias antes da estreia da seleção na Copa.
Uma das passagens mais fortes passa-se no vestiário, durante o intervalo da fatídica partida entre Brasil e França, que eliminou a seleção. O jogo ainda estava 0 x 0, mas o que as imagens mostram é um time abatido no vestiário, com todos os jogadores olhando para o chão mudos, atônitos, ouvindo a preleção de Parreira que tentava em vão ressuscitá-los. Uma imagem inédita que vale o filme e vale que ele saia do armário.
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