A briga sobre o patrocínio do Banco do Brasil à CBV está longe de acabar
Confederação de Vôlei renovou contrato de R$ 248 milhões por quatro anos; federação mineira alega na Justiça irregularidades no processo
A briga judicial em torno da renovação do patrocínio do Banco do Brasil com a Confederação Brasileira de Vôlei está longe de acabar. A federação mineira do esporte entrou em agosto na Justiça questionando a reunião do Conselho da CBV que bateu o martelo pela aprovação, pelos próximos quatro anos, de uma verba do banco no valor de 248 milhões de reais. O patrocínio do Banco do Brasil ao vôlei é o mais antigo e longevo apoio de uma estatal ao esporte no país. Neste ano, a parceria completou 30 anos. A federação mineira entrou na Justiça do Rio alegando que prazos regimentais para fechar a renovação foram ignorados e pediu a anulação da reunião que selou o acordo.
Em setembro passado, a 7ª Vara Cível da comarca da Barra da Tijuca do Tribunal do Rio indeferiu o pedido dos mineiros. Na última quinta, eles entraram com recurso, distribuído para a 12ª Câmara Cível do Rio. O Radar apurou que a CBV acredita que os desembargadores não irão revisar a decisão de primeira instância. A confederação tem buscado nome de pessoas importantes no esporte que já manifestaram apoio à renovação, entre eles o dos técnicos da seleção masculina e da feminina, Renan dal Zotto e José Roberto Guimarães, respectivamente, assim como os capitães dos dois times, Bruno Rezende e Natália Zilio.