A biografia (não-autorizada) de Abi-Ackel
O Ministério da Cultura autorizou a Associação Pró-Cultura Palácio dos Bandeirantes a captar até o fim do ano 263.800 reais pela Lei Rouanet para publicar uma biografia autorizada de Ibrahim Abi-Ackel. O projeto, que tem como título provisório Ibrahim Abi-Ackel: Uma Trajetória. Abi-Ackel foi ministro da Justiça do governo Figueiredo (1979/1985) e sete vezes deputado […]
O Ministério da Cultura autorizou a Associação Pró-Cultura Palácio dos Bandeirantes a captar até o fim do ano 263.800 reais pela Lei Rouanet para publicar uma biografia autorizada de Ibrahim Abi-Ackel. O projeto, que tem como título provisório Ibrahim Abi-Ackel: Uma Trajetória. Abi-Ackel foi ministro da Justiça do governo Figueiredo (1979/1985) e sete vezes deputado federal, entre 1975 e 2007.
Em 2005, Ibrahim foi relator da “CPI do Mensalão”, frustrada tentativa da base aliada de Lula em segurar as revelações da CPI dos Correios. À época, admitiu que em 1998 sua campanha e a do filho, Paulo, receberam 150.000 reais das empresas de Marcos Valério via caixa 2. Recusou-se, porém, a deixar o cargo depois da confissão, culpando o então presidente do PSDB, senador Eduardo Azeredo, pela transferência do valerioduto. A comissão terminou sem relatório final.
Não se sabe se essa etapa da sua trajetória política será contada no livro. Ou só em uma biografia não-autorizada.